A candidata Corina Yoris, designada substituta de Maria Corina Machado, que foi proibida de concorrer devido a uma condenação judicial, encontrou dificuldades durante o processo de registro de sua candidatura, o que foi considerado pelo presidente Lula como um episódio prejudicial em um cenário eleitoral que precisa de transparência e legitimidade. Lula comparou a situação com o seu próprio caso em 2018, quando foi impedido de concorrer no Brasil devido a uma condenação na época, que foi posteriormente anulada pelo STF.
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro expressou preocupação com o processo eleitoral na Venezuela em uma nota à imprensa divulgada anteriormente, ressaltando a importância de eleições democráticas e transparentes para a normalização do país no cenário internacional. Lula também mencionou uma recente reunião com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, na qual pediu por um processo eleitoral mais democrático.
O presidente da França, Emmanuel Macron, endossou as palavras de Lula, condenando o impedimento da candidatura opositora na Venezuela e destacando a necessidade de reintegrar todos os candidatos no processo eleitoral, além de permitir a presença de observadores internacionais para garantir a transparência das eleições. Macron ressaltou a gravidade da situação e expressou esperança de que um novo marco democrático possa ser estabelecido nas próximas semanas ou meses.