Segundo o jornal, Bolsonaro teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Tempus Veritatis, deflagrada no dia 8 de fevereiro por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Diante dessa situação, o ex-presidente buscou abrigo na embaixada húngara, aproveitando sua amizade com o primeiro-ministro Viktor Orban, líder de extrema direita.
A estadia de Bolsonaro na embaixada levantou suspeitas sobre uma possível manobra para escapar da justiça brasileira enquanto enfrenta as investigações em seu país. No entanto, a defesa do ex-presidente confirmou que sua visita teve o objetivo de manter contatos com autoridades do país, ressaltando que o encontro foi exclusivamente diplomático.
Imagens de câmeras de segurança mostram Bolsonaro acompanhado por seguranças e funcionários da embaixada durante sua estadia no local. O embaixador Miklós Halmai também foi flagrado nas imagens, indicando que a presença do ex-presidente era oficialmente reconhecida.
Apesar das especulações e polêmicas envolvendo a presença de Bolsonaro na embaixada da Hungria, as autoridades do país amigo ainda não se manifestaram sobre o assunto. Enquanto isso, o ex-presidente segue sob investigação no Brasil, aguardando desdobramentos legais em relação ao seu passaporte e às denúncias que o envolvem.