A prisão de Brazão, membro do Congresso Nacional, requer a aprovação da maioria absoluta da Câmara dos Deputados. O relator do caso na CCJ, deputado Darci de Matos (PSD-SC), defendeu que a prisão respeitou os requisitos constitucionais, ressaltando que a detenção de um parlamentar só pode ocorrer em flagrante e por crime inafiançável.
No entanto, Marques e Duarte decidiram adiar a votação para analisar se a prisão preventiva foi legal, apontando a falta de tempo para avaliar o relatório da Polícia Federal, a decisão de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal de Justiça (STF), e o relatório do relator. Marques justificou que é necessário garantir a certeza de tomar a decisão correta antes de votar.
Apesar dos argumentos de Marques e Duarte, outros parlamentares criticaram o pedido de vista, defendendo a necessidade de uma análise imediata do caso para que a questão seja encaminhada rapidamente ao plenário da Câmara. A discussão em torno da prisão de Chiquinho Brazão demonstrou a importância da garantia do contraditório, do devido processo legal e da ponderação necessária diante de decisões tão delicadas envolvendo representantes políticos.
Em meio a divergências e tensões, o desfecho desse episódio ganha destaque e está na mira da opinião pública, que aguarda ansiosamente o desenrolar dos acontecimentos envolvendo um dos personagens centrais desse intrincado enredo da política brasileira.