Polícia procura marido suspeito de matar dentista e simular suicídio, em Goiás

Segundo delegado, homem teria criado uma cena após esganar a vítima. Justiça expediu mandado contra ele, que teria fugido levando o filho de 1 ano.

Um homem de 28 anos é suspeito de matar a mulher, de 26, e armar uma situação logo depois para simular que a vítima teria se suicidado, em Luziânia, no Entorno do DF. A Polícia Civil já tem em mãos um mandado de prisão contra o assessor de microempresas Ivo Mendes do Nascimento, que está foragido. Ele teria assassinado a dentista Nathália Verônica de Macedo após uma briga entre eles.

A jovem foi encontrada morta na varanda do apartamento onde morava, no último dia 10 de março. No local, também viviam o marido, um filho dele de 11 anos, fruto de um relacionamento anterior, e um bebê de 1 ano, filho do casal. A polícia acredita que o homem levou a criança junto ao fugir.

O delegado Fabiano Medeiros, responsável pelo caso, disse que, inicialmente, o caso apontava para um suicídio. “Ela foi localizada sentada na sacada com um fio preso ao pescoço. Na outra ponta, do lado de fora do imóvel, havia uma pia amarrada”, disse ao G1.

Na ocasião, Ivo disse à polícia que, na noite do dia anterior, a mulher havia sumido e ele pegou os dois filhos para procurá-la no condomínio. Como não encontrou, levou as crianças até a mãe da dentista, no Recanto das Emas, no DF, para que pudesse fazer uma busca mais ampla.

Ao retornar para o imóvel, na companhia de um tio da vítima, o assessor afirmou que ambos já encontraram a mulher morta.

Reviravolta
No entanto, para o delegado, tudo não se passou de uma grande “encenação”. Ele afirma que o que houve foi um homicídio. “Houve uma confusão entre eles, o Ivo a matou esganada e depois criou a cena do suicídio. Ainda não sei por que eles brigaram. Tenho três hipóteses, mas não posso revelar para não atrapalhar a investigação”, pontuou.

Ainda conforme Medeiros, homem estava no quarto com o bebê e a mulher na sala, conversando via aplicativo de celular com a mãe a irmã. A outra criança estava dormindo no quarto.

O inquérito relata um conjunto de evidências “robustas” que ajudaram a formular o mandado de prisão deferido pela Justiça.

“A mãe nos disse que ela raramente escrevia de forma incorreta no aplicativo de mensagens. No dia do crime, os textos estavam incorretos. Então acreditamos que ele se passou por ela. Além disso, o garoto afirmou ter visto a madrasta morta no quarto e também havia uma lesão nas costas dela”, pontuou.

O casal estava junto há cerca de 8 anos. O suspeito está foragido desde o dia 24 de março. De acordo com o delegado, antes de fugir, ele deixou o filho mais velho com a mãe e desapareceu levando o bebê.

g1

03/04/2017

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