Polícia Militar de Alagoas exclui cadetes envolvidos em ato sexual na Academia de Polícia

Dois cadetes foram desligados do Curso de Formação de Oficiais (CFO) e excluídos da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), após serem flagrados mantendo relações sexuais. A decisão foi publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da corporação, divulgado nessa quarta-feira (13).

O ato ocorreu na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Melo, localizada no Trapiche da Barra, em Alagoas, no dia 11 de junho deste ano. Após o flagrante, a corporação iniciou a investigação do caso.

De acordo com a decisão publicada, os “fatos imputados em desfavor dos acusados são suficientes para licenciá-los, pela disciplina e moralidade da Administração Pública, decidindo, assim, por suas exclusões das fileiras da Polícia Militar de Alagoas, haja vista terem sido autuados em flagrante delito de crime militar”.

A decisão agora será encaminhada à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para análise dos requisitos legais. Além disso, os dois cadetes envolvidos foram intimados a prestar depoimento.

A decisão também ressalta que os “fatos afetaram o sentimento do dever, da honra pessoal, do pudor militar e o decoro da classe, ferindo gravemente os pilares centenários, alicerces inquestionáveis da hierarquia e da disciplina desta respeitada, honrada e imaculada Polícia Militar de Alagoas”.

É importante mencionar que relações sexuais entre militares são proibidas durante o período de formação, já que a disciplina, a moralidade e a hierarquia são valores fundamentais e inquestionáveis na corporação.

Esta decisão serve como exemplo de como a Polícia Militar de Alagoas está comprometida com a manutenção da ordem, disciplina e moralidade entre seus membros. A exclusão dos cadetes, embora possa parecer uma medida severa, demonstra a seriedade com que a instituição trata esse tipo de conduta.

É fundamental ressaltar que a Polícia Militar de Alagoas é uma instituição respeitada e honrada, e casos como esse não são tolerados, pois são considerados uma grave quebra de conduta militar.

Agora cabe à Procuradoria Geral do Estado avaliar a legalidade da exclusão dos cadetes e se os requisitos legais foram observados. Os depoimentos dos envolvidos também serão considerados no desenrolar do processo.

Em última análise, é preciso pensar no bem-estar e na imagem da instituição, que dependem do comportamento exemplar de seus membros. Medidas como essa garantem a manutenção da disciplina e da hierarquia na Polícia Militar de Alagoas, fortalecendo a confiança da sociedade na corporação.

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