A apresentação também contou com um efeito especial incorporado pela rainha de bateria da Grande Rio: uma máscara que descia, revelando os olhos iluminados da onça para, em seguida, retornar e mostrar novamente o rosto de Paolla. A escola de Duque de Caixias foi a quarta a desfilar na madrugada de segunda-feira, 12 de fevereiro.
Essa não é a primeira vez que uma rainha de bateria incorpora um efeito especial em sua fantasia. Em 2019, Rose Oliveira, rainha de bateria da Piedade na época, também fez história ao se fantasiar de tigre com uma cabeça móvel. Embora tenha sido executado manualmente, o efeito visual teve grande impacto em sua apresentação. Naquele ano, a Piedade trouxe para a avenida um enredo memorável sobre felinos.
Após o desfile, em uma entrevista à TV Globo, Paolla compartilhou um pouco dos bastidores de sua performance inesquecível. Ela revelou que controlava o mecanismo da máscara via controle remoto.
Esse tipo de fantasia com efeito prático já foi usado anteriormente pela participante do Big Brother Brasil e cunhã-poranga do boi Garantido, Isabelle Nogueira. Na ocasião, ela se transformou em uma arara vermelha.
Um vídeo no Twitter mostrou a transformação de Isabelle no ano anterior em arara, quando uma grande cabeça da ave apareceu sobre a sua, no meio de sua dança. Em uma conversa, Isabelle revelou que adora “virar bicho no festival” e mencionou ter usado diferentes técnicas de transformação em suas apresentações.
Esses momentos de transformação e efeitos especiais adicionam uma camada adicional de magia aos desfiles das escolas de samba, trazendo ainda mais intensidade e criatividade à festa anual no Rio de Janeiro. As rainhas de bateria e outras participantes das escolas de samba têm surpreendido o público com inovação e arte em suas apresentações, cativando milhões de espectadores com suas performances deslumbrantes.
