O politicamente correto e honesto de qualquer gestão pública seria honrar os seus compromissos até o último dia de seu exercício no poder, já que as condições e recursos são os mesmos. O descaso com a coisa pública nos leva a crer e comprovar que seriedade, infelizmente, serve apenas quando se tem expectativa de se perpetuar no poder, apenas pelo próprio poder.
A situação do município de Palmeira dos Índios, notadamente nos últimos dois meses, tem sido de abandono do e pelo Executivo. Com certeza a verdade não apareceria tão claramente se o ainda chefe do Poder Executivo Municipal, James Ribeiro, tivesse conseguido eleger o seu sucessor. Mas não foi da forma que alguns imaginavam.
A oposição alcançou êxito, e como se fosse uma ação digna, a atual gestão, de certa forma, tem colocado empecilhos para a realização de um processo de transição digno do que dita o padrão democrático e sério. Mas nos municípios brasileiros essa prática é muito rara. Além desse comportamento, que demonstra total e infantil revanchismo, a herança de dívidas e despesas a pagar, obras inacabadas e falta de prestação de contas, um detalhe menos relevante, porém de grande importância para o povo palmeirense, que é o que se relaciona ao CSE, têm a intenção óbvia de tentar inviabilizar a próxima gestão.
Segundo o novo administrador das instalações do Clube Sociedade Esportiva (CSE), Manoel Pinheiro, além de, por meio de recente levantamento, ter encontrado um “resto” de gramado, as demais instalações encontram-se simplesmente sucateadas. Maldita herança!
EstadãoAlagoas
03/12/16
