De acordo com os militares, mais de 300 soldados foram mortos em um ataque terrorista liderado pelo Hamas no início de outubro. Desde o início da ofensiva terrestre israelense em resposta a esse ataque, mais de 150 militares foram mortos em Gaza. Isso eleva o número total de soldados identificados como mortos para 486, desde o início das hostilidades.
A situação gerou um impacto profundo em Israel, onde o serviço militar é obrigatório para a maioria dos jovens judeus de 18 anos. Muitas famílias têm uma conexão íntima com as Forças Armadas, e a perda de soldados é sentida em toda a nação. Os números atuais de baixas entre os soldados israelenses foram considerados relativamente baixos, dada a complexidade do ambiente de combate em Gaza.
As operações militares de Israel se concentram no norte de Gaza, mas as tropas estão atuando em partes do centro e do sul do território. As batalhas estão ocorrendo em áreas urbanas densamente povoadas, com a rede de túneis representando um desafio significativo. O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz militar, explicou em um briefing televisionado a necessidade de as forças terrestres entrarem nos “redutos do Hamas”, uma vez que a infraestrutura subterrânea do grupo não pode ser completamente destruída apenas por ataques aéreos.
As mortes dos soldados israelenses vêm em meio a uma escalada do conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. A comunidade internacional tem observado com preocupação a deterioração da situação, com os EUA advertindo sobre as consequências de um confronto prolongado. A esperança de uma resolução pacífica parece cada vez mais distante, enquanto o número de mortes continua a subir. Este é um momento crítico na história recente de Israel, à medida que o país enfrenta o desafio de manter sua segurança enquanto busca minimizar as perdas de vidas de suas forças armadas.