Novo Lino sofre com descaso e salários atrasados,enquanto aguarda julgamento do T.R.E

Servidores da cidade de Novo Lino vem sofrendo há alguns meses,  os funcionários não estão conseguindo pagar suas contas em dia e consequentemente tendo que pagar juros e multas por conta do atraso do pagamento dos seus salários. Pouco mais de 03 meses a ex-secretária de saúde Gorete Soares entregou o cargo por conta desses problemas e pela falta de estrutura e materiais indispensáveis para o atendimento a população.

Alguns funcionários que não quiseram se identificar temendo represália, disseram que essa situação se deve ao fato da prefeita Luciene Maria Ferreira (PSDB) está aguardando a decisão da justiça eleitoral, pois, segundo eles a situação é complicada para a prefeita , que é acusada de ser analfabeta e ter apresentado diploma falso no registro de candidatura.” O MPF já deu parecer pela cassação do mandato dela e agora falta pouco para essa analfabeta sair , e quem manda em tudo é o filho dela “ disse um servidor que não quis identificar.

“Nepotismo” na prefeitura

Na última terça (12) , por pouco um servidor quase chegou a vias de fato  com o atual secretário de finanças Vasco Rufino “vulgo” Vasquinho, que inclusive é filho da “gestora” em plena luz do dia, inclusive a sessão da câmara de vereadores foi esvaziada e não houve quórum  por conta da pressão da população , os vereadores nem apareceram.

Os comerciantes também estão sofrendo com a situação , duas lojas tradicionais do município fecharam suas portas e um mercadinho também  está prestes a fechar .  “ É caótica a situação do comércio , demiti dois funcionários por contenção de despesas “ disse um empresário .

Processo de Cassação

O parecer da representante do Ministério Público Eleitoral em Alagoas, em julho desse ano foi encaminhado ao relator do caso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), Gustavo de Mendonça Gomes. Conclui que Lúcia de Vasco dá causa à inelegibilidade, porque “as provas contidas nos autos demonstram que a recorrida não possui grau de conhecimento da escrita e leitura suficiente para ser considerada alfabetizada, haja vista o péssimo rendimento no teste realizado”.

‘Documento Falso’

O caso não deve se encerrar com a eventual perda de mandato, porque ainda terá repercussão penal, para apurar o uso de certificado escolar supostamente falso, com assinaturas divergentes de seu documento de identificação. Além do fato curioso de a instituição de ensino ter-lhe aplicado provas de 12 matérias em um só dia, a Colégio e Cursos Preparatórios LTDA, de João Pessoa-PB.

No certificado, o nome do pai de Lúcia de Vasco diverge do que consta em sua identidade, bem como a assinatura da prefeita, feita em letra de forma, no “comprovante de escolaridade”, que diverge das assinaturas do CPF e identidade, feitas em letra cursiva.

“Com a conclusão do julgamento, requer vista dos autos para instauração de inquérito policial em relação ao crime de apresentação de documento falso perante a Justiça Eleitoral”, diz um trecho do parecer da procuradora Aldirla Pereira de Albuquerque.

A Procuradoria Regional Eleitoral também recomenda a cassação da vice-prefeita, Rafaelly de Juninho, porque se baseia da Súmula Nº 38 do TSE, que prevê que há litisconsórcio passivo necessário entre o titular e o respectivo vice da chapa majoritária, nas ações que visem à cassação de registro, diploma ou mandato.

Veja o “desempenho” da prefeita nas provas do supletivo realizado na véspera da campanha de 2016:

 

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