Ainda não se sabe qual será a porcentagem do aumento nem quando exatamente isso acontecerá. A Netflix preferiu não comentar a informação divulgada pelo Wall Street Journal. No entanto, especula-se que a empresa poderá aproveitar o retorno dos atores ao trabalho para lançar novos conteúdos e justificar o aumento no valor da assinatura.
As negociações entre o sindicato de atores SAG-AFTRA e a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), que representa os estúdios, estão em andamento e uma próxima reunião está agendada para quarta-feira. Por outro lado, o sindicato de roteiristas já chegou a um acordo preliminar com a AMPTP na semana passada, encerrando cinco meses de conversas.
No Brasil, a Netflix já aumentou os preços de todos os seus planos no ano passado. O plano padrão sem anúncios teve um aumento para R$39,90 por mês, enquanto o plano premium passou a custar R$55,90 por mês. A empresa também lançou um plano padrão com anúncios por R$18,90/mês e manteve o plano básico por R$25,90/mês.
Além disso, neste ano a Netflix decidiu reprimir o compartilhamento de senhas e passou a cobrar R$12,90 adicionais por mês para compartilhar conta com pessoas fora da mesma casa. Essa mudança foi implementada em mais de 100 países.
Em julho, a empresa também deixou de oferecer o pacote mais barato sem anúncios nos Estados Unidos, que custava US$ 9,99 por mês, ampliando a diferença do novo pacote básico sem anúncios, por US$ 15,49 por mês, em relação ao pacote com anúncios, que passou a custar US$ 6,99 por mês.
Com o aumento dos preços, a Netflix está seguindo uma tendência do mercado de streaming, onde outras empresas como a Disney+ e a HBO Max também já anunciaram aumentos nos valores das assinaturas. Essa ação pode ser uma estratégia para a empresa continuar investindo em novos conteúdos e manter sua liderança no mercado.