Durante uma reunião do governo, Netanyahu afirmou: “Nenhuma pressão internacional nos impedirá de alcançar todos os objetivos da nossa guerra”. Ele ainda acrescentou que as ações em Rafah continuarão, mesmo que isso leve algumas semanas. O primeiro-ministro reforçou sua determinação em seguir com a operação, mostrando-se firme diante das críticas.
Netanyahu também respondeu às declarações do líder democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer, que o chamou de “obstáculo para a paz” e pediu novas eleições em Israel. O primeiro-ministro defendeu a soberania de seu país, afirmando: “Não somos uma república das bananas”. Ele ressaltou que cabe ao povo israelense decidir sobre as eleições e não aceitará imposições externas.
As relações entre Israel e os EUA têm enfrentado turbulências, com Washinton defendendo a solução de dois Estados para o futuro pós-guerra, algo rejeitado pelo governo israelense. Além disso, o presidente dos EUA, Joe Biden, criticou a ação de Israel em Gaza como sendo “exagerada”. A tensão entre os dois países tem se intensificado nos últimos dias.
Além da pressão dos Estados Unidos, Israel também enfrenta crescente pressão internacional por um cessar-fogo. O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, visitou Jerusalém e defendeu a necessidade de um acordo para a liberação dos reféns mantidos em Gaza, além de um cessar-fogo duradouro no enclave. Netanyahu rejeitou propostas que enfraqueçam a capacidade de defesa de Israel, destacando a importância de garantir a segurança do país.
Em meio a um cenário de tensões e pressões, a situação continua delicada e incerta. A guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, já causou muitas mortes e reféns em ambos os lados do conflito. Enquanto as negociações buscam encontrar uma saída para a crise, a comunidade internacional segue atenta e cobrando ações para garantir a paz na região.