Além disso, também foi recomendada uma dose de reforço para os grupos prioritários, que incluem idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.
Segundo a enfermeira do Programa Nacional de Imunização (PNI/AL), Laudicéa Vieira, todos os imunizantes têm eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para aplicação.
Essa decisão de incluir a vacinação das crianças de seis meses a menores de cinco anos no Calendário Nacional de Vacinação foi baseada no contexto epidemiológico e nas projeções e previsões em relação ao comportamento da doença. A câmara técnica do Ministério da Saúde levou em consideração esses fatores para incorporar a vacinação da Covid para esse público-alvo, permitindo que as crianças possam receber suas doses de proteção.
As crianças dessa faixa etária devem receber a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e a terceira dose aos nove meses. O intervalo recomendado entre as doses é de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. É importante ressaltar que crianças que já receberam três doses de vacina contra a Covid-19 não precisam de doses adicionais neste momento.
Essa nova estratégia de vacinação é mais um passo importante para proteger a população e combater a disseminação do vírus, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e da OMS. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal e garantir a proteção de todos, especialmente dos grupos prioritários que estão mais vulneráveis à doença.