Ministro espera fechar pacote de socorro às companhias aéreas no pós-carnaval em meio a impasse sobre garantias de crédito do BNDES

Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou planos para fechar um pacote de socorro às companhias aéreas após o período do Carnaval. A medida vem em meio ao pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos e a alta no preço das passagens. O Ministério da Fazenda está em discussão sobre o tema e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve desempenhar um papel fundamental no financiamento do pacote de crédito para as companhias do setor. No entanto, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que o banco não concede financiamentos sem garantias.

Mesmo diante desse impasse, o ministro Costa Filho destacou a importância de um planejamento estratégico de curto e longo prazos, que inclui ações para fortalecer novos voos regionais e a compra de aeronaves brasileiras, como as da Embraer. Ele expressou otimismo em relação a um desfecho positivo para a situação das companhias aéreas a curto prazo, visando lançar o programa Voa Brasil, com passagens a R$ 200 para aposentados e pensionistas, ainda em fevereiro.

O ministro também esteve envolvido em uma visita às obras do aeromóvel, um projeto destinado a melhorar o deslocamento de passageiros entre a estação da Luz da CPTM e o Aeroporto de Guarulhos. Além disso, representantes do governo, da Petrobras e das empresas aéreas estão explorando maneiras de reduzir o custo do querosene de aviação no pacote de ajuda ao setor. Uma das propostas é que as companhias se unam para comprar diretamente da estatal, o que poderia resultar em uma redução de custos entre 4% e 8%.

Em relação a isso, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a companhia está disposta a colaborar com o debate, destacando que o preço do querosene de aviação (QAV) já baixou quase 41% desde o ano passado. Rio de Janeiro, mantendo a medida de distanciamento social no local, tudo faz parte dos esforços do governo para recuperar a economia no setor.

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