Ministro da Fazenda critica oscilação nas pesquisas e menciona pressão nos preços dos alimentos; promete medidas para reduzir custo.

Em entrevista exclusiva para a emissora de televisão CNN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou questões cruciais sobre a atual situação do governo brasileiro. Haddad, que é parte fundamental da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a naturalidade das oscilações nas pesquisas de avaliação do governo, ressaltando a pressão dos preços dos alimentos como um dos principais motivos para a recente queda na aprovação do presidente.

De acordo com uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada recentemente, a gestão petista recebeu uma avaliação “negativa” de 34% dos entrevistados, um aumento significativo em comparação com dados anteriores. A situação econômica do país também influenciou diretamente na popularidade de Lula, com mais pessoas percebendo uma piora no cenário econômico nacional.

No entanto, Haddad demonstrou otimismo em relação ao crescimento econômico do Brasil em 2024, apontando que a perspectiva da pasta é de um crescimento superior às projeções atuais de 2,2%. Ele ressaltou que os técnicos terão que rever essas projeções diante das possibilidades de um cenário mais favorável para o país.

Além disso, o ministro destacou que não enxerga muitas incertezas no curto prazo para a condução da política monetária, enfatizando uma possível melhoria no cenário externo nos próximos meses. Haddad também mencionou uma perspectiva de arrefecimento da inflação, especialmente nos alimentos, e uma oportunidade para um ciclo positivo de crescimento econômico.

Quanto ao seu futuro político, o ministro evitou dar detalhes sobre uma possível continuidade no cargo em um próximo mandato de Lula, assim como sobre uma eventual candidatura à Presidência da República em 2030. Haddad, que concorreu à presidência em 2018 em meio a um cenário adverso envolvendo a prisão de Lula, afirmou que ainda não tem planejamentos definidos para o futuro.

As declarações do ministro da Fazenda repercutiram fortemente no cenário político nacional, destacando a importância das questões econômicas para a avaliação do governo e para as perspectivas de crescimento do Brasil nos próximos anos.

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