Ministério Público recomenda melhorias em entidades de acolhimento em Maceió: regularização de pessoal, reformas e alimentação adequada.

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) emitiu uma recomendação ao Município de Maceió após encontrar diversas irregularidades durante uma inspeção realizada no mês de março nas entidades de acolhimento institucional Rubens Colaço e Luzinete Soares. O documento emitido pelo MPAL solicita a regularização do quadro de pessoal, reparos na estrutura das entidades e melhorias na alimentação oferecida às crianças e adolescentes acolhidos.

De acordo com o promotor de Justiça Alberto Tenório, uma das principais demandas da recomendação é a necessidade de regularização e adequação do quadro de pessoal, especialmente a contratação de mais educadores e cuidadores. Ele destaca que é preciso considerar os turnos de trabalho e eventos como férias e licenças para garantir que as crianças e adolescentes acolhidos não fiquem desassistidos.

Além disso, o MPAL também solicita o fornecimento contínuo e adequado de alimentos, com ênfase na oferta de alimentos de origem vegetal. Essa oferta deve ocorrer semanalmente, sem atrasos por parte do Município de Maceió. Também é recomendada a realização imediata de obras de reparo e manutenção nas estruturas físicas, incluindo portas, portões e instalações elétricas, bem como a presença de extintores de incêndio nos ambientes das entidades.

O promotor de Justiça alertou que, caso o Município não cumpra com as exigências da recomendação, o MPAL poderá recorrer a uma ação civil pública para buscar soluções para os problemas encontrados nas entidades de acolhimento. A expectativa é de que as medidas recomendadas sejam tomadas o mais breve possível visando garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes acolhidos nessas instituições.

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