‘Minha Casa, Minha Vida’ para faixa de R$ 2,6 mil é suspenso

A Caixa Econômica Federal suspendeu a contratação de novas unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida” para famílias com renda de até R$ 2,6 mil por mês, classificada como “faixa 1,5”. O banco alegou falta de recursos para o programa, já que o governo banca uma parcela de até R$ 47,5 mil do valor do imóvel.

A intenção do banco é retomar os financiamentos em 2019, quando o programa receberá um novo aporte. A Caixa ressaltou que, no total, o programa recebeu este ano R$ 57,4 bilhões. Até o momento, informa a instituição, foram contratados 4,7 milhões de unidades habitacionais, informa o Terra.

O fim do dinheiro para o “Minha Casa, Minha Vida” não chega a surpreender. Desde o início do ano, o governo vinha enfrentando dificuldades para reforçar o orçamento do programa. E contava com medidas cujos efeitos ficaram aquém do estimado pela área econômica, como a reoneração da folha. Diante das dificuldades, a decisão tomada este ano foi priorizar os financiamentos na faixa 1,5, já que na faixa 1 os subsídios são maiores e, portanto, é maior a necessidade de recursos orçamentários.

Na “faixa 1,5”, os financiamentos são concedidos pelo prazo de 30 anos, a juros de 5%. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) financia 90% do valor do imóvel, e o Tesouro banca os 10% restantes. Na “faixa 1”, a parcela bancada pelo governo é bem maior. O mutuário não paga juros. A prestação é de no máximo R$ 270,00 por mês e o financiamento dura dez anos.

13/11/2018

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