Meta do governo de Alagoas é sair dos 10 estados mais violentos do Brasil

Ao apresentar dados relativos ao número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em Alagoas, o governador Renan Filho destacou, na manhã desta segunda-feira (15), a diminuição de quase 50% do número de homicídios em Maceió, nos últimos anos. Em 2011, a média de homicídios na capital por 100 mil habitantes chegou a 102,9. Em 2015, caiu para 56 e agora está em 53,4, segundo os registros do Neac até o mês de agosto.

Essa redução da criminalidade foi registrada em todo estado, onde a média passou, de 76,8 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes em 2011, para 54,3 no ano de 2015 e agora está em 49,1. Já na capital, que chegou a ser uma das mais violentas do mundo, a redução foi ainda mais significativa, 31,7%.

Em 2017, Alagoas era quinto estado mais violento. Este ano, já está na nona posição. “A nossa meta agora é sairmos dos 10 primeiros estados mais violentos. Depois disso, a nossa meta será fazer a Alagoas ser um dos estados com menos violência do que a média do país. Se a gente conseguir, vamos ter um estado mais seguro, pois sempre estivemos puxando a média do país para cima e agora vamos estar puxando a média do país para baixo”, colocou Renan Filho.

No município de Arapiraca, a taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes reduziu de 84,7, em 2011, para 58, em 2015, e agora registra 54,2 este ano.

Nos últimos três anos, Alagoas registrou oito vezes as menores taxas de homicídios da série histórica. O melhor resultado foi alcançado, recentemente, em julho. Além do número de mortes, o Estado também destacou a redução dos crimes contra o patrimônio, como os assaltos a ônibus que chegaram a 70% de redução no último mês.

“Esse é o tipo de crime que mais afeta o cidadão e essa redução é algo muito significativo, pois quando um coletivo é assaltado isso gera um dano muito grande”, disse Renan Filho. Nessa mesma linha, o secretário de Segurança Pública enfatizou as ações das forças policiais que resultam na redução da violência em todos os aspectos, seja na prisão dos acusados, seja com a apreensão de armas e drogas.

De acordo com Lima Junior, a expectativa é fechar o ano com mais de 1900 armas apreendidas e várias toneladas de drogas. “A grande apreensão feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de mais de uma tonelada de cocaína mostra que aquelas estradas do sertão entraram na rota do tráfico de drogas internacional. Sabemos que o crime, quando leva um prejuízo desses, se reestrutura para dificultar ainda mais o acesso das forças de segurança, mas nós estamos ampliando cada vez mais nossas atuações”, colocou o secretário.

Para o governador, essas reduções são resultados dos investimentos na segurança pública e outras políticas públicas a longo prazo. “Mais presença nas ruas, ampliação e renovação do efetivo, implantação de uma série de novas políticas, como os cisps, construção de delegacias especializadas, novos helicópteros, investimento em inteligência, laboratório forense, polícia de proximidade, como o ronda no bairro. Tudo isso resulta em mais força nas ruas e combate a criminalidade.”

15/10/18

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