Mulher disse que decidiu esconder o corpo após criança morrer afogada. Ela foi presa em Porto Seguro, extremo sul da Bahia, na segunda (22)
“Segundo Renata, a mãe da criança, ela informa que a criança morreu de forma acidental, ela demonstra que não estava satisfeita com o relacionamento que ela mantinha com o pai da criança. Isso talvez possa ser o motivo da criança ter morrido. Ela não demonstra frieza, ela demonstra que não está muito bem das faculdades mentais”, diz o delegado Delmar Bittencourt. Renata está detida na delegacia de Eunápolis.
Depois de dois dias de buscas, a criança foi achada morta. Segundo a polícia, o bebê foi achado morto em avançado estado de composição pela patroa de Renata, que tinha ido à casa da funcionária, por causa do desaparecimento do filho dela, na segunda-feira. Conforme Valéria Chaves, responsável pela 23° Coordenadoria Regional de Eunápolis, quando a mulher chegou na casa da funcionária, a porta estava encostada e, por isso, ela resolveu entrar.
Sequestro
Segundo a Polícia Civil, quando denunciou o suposto sequestro do filho, ela contou que a criança estava na sala de casa, dormindo em um carrinho, quando foi levada. Testemunhas informaram à polícia que uma mulher saiu da casa com a criança e fugiu do local em um carro.
Segundo o delegado plantonista Wendel Ferreira, ela contou que estaria nos fundos da casa, lavando roupas, e por conta do barulho do som na casa dos vizinhos, só percebeu o crime quando a avó do bebê chegou na casa e procurou a criança.
De acordo com as testemunhas ouvidas pela polícia, a mulher que teria levado o bebê tinha estatura mediana, pele morena e cabelo preso em um coque.
A criança morava com a mãe. O pai do bebê mora em outro local e já foi ouvido pela polícia, que descartou a participação dele no crime. Imagens de câmeras de segurança da região serão solicitadas pela polícia para ajudar na investigação.
g1
23/08/16