Mãe é presa acusada de segurar filha durante estupro

Agentes da 75º Distrito Policial de Campo Alegre, comandados pelo delegado Alexandre Cesar, voltaram a prender na última quarta-feira (18) a mulher Maria José dos Santos, de 48 anos, acusada de participação em abusos sexuais contra a própria filha de 10 anos de idade. Ela foi detida no centro da cidade, após ter a prisão preventiva decretada pela juíza Eliana Augusta, daquela Comarca.

Maria José havia sido liberada, ao final do prazo de prisão temporária, mas a pedido do delegado, a Justiça resolveu decretar, agora, a prisão preventiva.

As investigações do caso tiveram início, após um médico suspeitar que a criança vinha sofrendo abuso sexual. A mãe da menina chegou a levar a filha ao hospital da cidade, com o profissional levantando a suspeita.

Em julho deste ano o delegado Alexandre Cesar, informou que a criança revelou que a mãe a segurava e tapava sua boca enquanto o padrasto praticava o estupro. “Foi um crime que chocou em Campo Alegre. A juíza, inclusive, deu o máximo de celeridade à prisão dos acusados”, ressaltou na época.

O Conselho Tutelar foi então acionado. O médico, uma enfermeira, uma psicóloga e uma assistente social ficaram com a responsabilidade de ouvir a criança, que confirmou a prática criminosa. Com base no depoimento dos quatro, a polícia saiu em diligência e prendeu os acusados – o padrasto e um irmão da vítima.

O padrasto foi identificado como Josenildo Pacheco dos Santos, 58 anos. Já o irmão é Clebson Benedito dos Santos, 22 anos, enquanto a mãe Maria José foi acusada de ser conivente com os abusos.

Além de não denunciar o caso, ela ajudava o filho e o marido a abusar da criança, que, ao tentar gritar, tinha a boca tampada com um pano pela mãe, a fim de que os vizinhos não tomassem conhecimento das agressões.

Segundo o delegado, o inquérito já foi e enviado ao Ministério Público (MP) com laudos psicológicos da criança, exames de conjunção carnal que comprovam a materialidade do crime e laudo dos médicos que a atenderam no hospital da cidade, além de depoimento da criança que foi coerente e convincente, e tomado na presença de psicólogos da casa de passagem onde ela recebe apoio atualmente.

Os autores materiais – padrasto e irmão da criança – continuam presos preventivamente.

Assessoria

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