O Programa Economia Solidária é um verdadeiro pilar de empoderamento feminino na região. Quase 100% das participantes nos grupos do programa são mulheres, o que contribui para mudanças positivas na população da capital alagoana. Bel Santos, uma integrante do programa, compartilhou sua jornada e como o Economia Solidária proporcionou a ela a tão almejada liberdade financeira. Com 17 anos de experiência no artesanato, Bel viu no programa não apenas uma forma de expressar sua arte, mas também uma oportunidade de independência financeira.
Durante a pandemia, Tereza Cristina, outra participante do programa, enfrentou desafios como prestadora de serviços, mas encontrou na criação de bijuterias modeladas à mão de porcelana fria uma fonte de inspiração e sustento. Suas peças únicas refletem sua identidade artística e são vendidas para todo o país, trazendo reconhecimento e gratidão.
A coordenadora do Economia Solidária de Maceió, Salomé Holanda, destaca a importância do programa para as mulheres, que representam a maioria dos participantes. Ela ressalta a diversidade de produtos e histórias presentes, desde aquelas mulheres que dependem exclusivamente da renda gerada pelo programa até aquelas que buscam complementar seus ganhos ou encontrar uma saída para quadros depressivos.
Além disso, a qualidade única do artesanato presente no programa é enfatizada, já que todas as peças são produzidas localmente pelos próprios artesãos, agregando valor ao trabalho e diferenciando-o de produtos comprados de fornecedores externos. A Economia Solidária de Maceió não apenas oferece oportunidades econômicas, mas também fortalece a identidade e a autonomia das participantes, promovendo o desenvolvimento sustentável e a valorização do trabalho artesanal na região.
