JUSTIÇA – Raul Araújo assume como corregedor da Justiça Eleitoral para relatar ações contra Bolsonaro e Lula nas eleições de 2022. Nova ministra também é empossada.

O ministro Raul Araújo assumiu oficialmente o cargo de corregedor-geral da Justiça Eleitoral nesta terça-feira (21), marcando o início de uma nova fase para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Araújo terá como principal responsabilidade a relatoria das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) ligadas às eleições presidenciais de 2022.

O novo corregedor sucede o ministro Benedito Gonçalves, que ocupava o cargo e foi responsável pela relatoria de ações que resultaram na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade até 2030. Durante os julgamentos, Araújo terá a incumbência de assumir a relatoria de sete ações protocoladas contra Bolsonaro e também comandará as ações propostas contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A atribuição de relatar as ações de investigação eleitoral é determinada pela legislação e cabe ao corregedor da Justiça Eleitoral, destacando a relevância do papel assumido por Araújo no cenário político-eleitoral do país.

Além da posse do ministro Raul Araújo, a ministra Isabel Galotti também assumiu uma cadeira efetiva no TSE, tornando a composição da Corte mais equilibrada em termos de gênero, com três mulheres ocupando posições relevantes. Galotti ocupará uma das duas vagas destinadas a membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Com uma trajetória tradicional ligada ao judiciário brasileiro e com membros de sua família que ocuparam cargos importantes no Supremo Tribunal Federal, a ministra Isabel Galotti tem uma longa história no mundo jurídico. Antes de ingressar no STJ, atuou no Ministério Público e na Justiça Federal da 1ª Região, trazendo consigo uma bagagem de experiência e conhecimento.

A posse de Raul Araújo e Isabel Galotti representa uma renovação significativa no TSE, com a chegada de novos integrantes que trarão suas contribuições para a atuação do tribunal em um momento crucial para a política nacional. Sua entrada também simboliza um esforço em direção a uma maior representatividade e diversidade dentro do sistema judiciário brasileiro.

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