A PGR busca esclarecer se Musk teria ordenado a publicação de conteúdo de perfis proibidos por ordem judicial, se a empresa desbloqueou alguma conta suspensa por determinação da Justiça e quem seriam os responsáveis por essas ações. Essas oitivas prometem trazer à tona informações cruciais para entender a postura do magnata e sua empresa diante das decisões judiciais brasileiras.
Recentemente, o ministro Moraes negou um pedido da X para isentar a filial brasileira de seguir as decisões judiciais locais, insistindo que a empresa como um todo deve se sujeitar às leis do país. Elon Musk, por sua vez, tem provocado polêmica ao declarar que não acatará as decisões da Justiça brasileira relacionadas à suspensão de contas investigadas no Inquérito das Milícias Digitais.
O empresário alega não reconhecer a autoridade da Justiça brasileira sobre tais assuntos, o que motivou sua inclusão nas investigações conduzidas pelo STF. A ação visa desvendar o papel de certos grupos que teriam articulado a disseminação de discursos contra a democracia no país, culminando em atos de violência e tentativas de subversão do Estado Democrático de Direito.
Especialistas jurídicos consultados pela imprensa apontam que a decisão de Moraes se baseia em fundamentos sólidos, dada a gravidade das acusações e a necessidade de garantir a ordem democrática no país. As investigações em curso buscam desvendar possíveis tentativas de golpe de Estado e a participação de indivíduos e empresas nesses atos, incluindo figuras de grande influência como Elon Musk.