Segundo a AGU, os acusados colocaram em risco a vida e o patrimônio de terceiros e tentaram causar comoção social para justificar a decretação da intervenção militar para impedir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tomar posse em 1° de janeiro.
Os três envolvidos na tentativa de explosão já foram condenados pela Justiça do Distrito Federal. Em maio, o empresário George Washington de Oliveira Sousa foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão e Alan Diego dos Santos Rodrigues a cinco anos e quatro meses. As condutas envolvem os crimes de explosão, causar incêndio e posse de arma de fogo sem autorização. Já em agosto, Wellington Macedo de Souza foi condenado a seis anos de prisão em regime fechado. Ele foi acusado de expor a integridade física da população mediante uso de explosivo.
A AGU argumenta que os acusados agiram de forma a ameaçar a ordem democrática e a segurança pública, e por isso busca a reparação dos danos causados. A tentativa de explosão do caminhão-tanque próximo ao aeroporto de Brasília gerou grande comoção e preocupação, levando as autoridades a agirem rapidamente para evitar uma tragédia.
O valor cobrado na ação visa compensar os danos morais e materiais causados pelo ato, além de servir como forma de punição aos acusados. A atitude enérgica da AGU demonstra o comprometimento do órgão em assegurar a justiça e a segurança jurídica no país, além de enviar um claro recado de que atentados como esse não serão tolerados. A resposta firme do poder judiciário e das instituições responsáveis pela defesa da democracia e da segurança pública serve como um alerta para aqueles que tentam ameaçar a ordem institucional e a paz social.