Julgamento do deputado João Beltrão é suspenso por falta de quórum

O julgamento foi adiado para o dia 17 de outubro

Novamente o julgamento, que estava estabelecido para esta terça-feira (26), em desfavor do deputado estadual João Beltrão, acusado de ser o autor intelectual da execução do cabo José Gonçalves da Silva Filho, em 1996, foi suspenso por falta de quórum.

De acordo com a assessoria de comunicação do MP, deveriam ser oito desembargadores aptos a votar, no entanto, só tinham 7 presentes. Por esta razão, o julgamento foi adiado para o dia 17 de outubro.

João Beltrão foi o mandante do assassinato de Dimas de Holanda, o crime aconteceu no dia 3 de abril de 1996, por volta das 17h30, no bairro Santo Eduardo, em Maceió. A vítima foi surpreendida em seu veículo com disparos de arma de fogo, causando-lhe a morte.

João Beltrão em razão de ciúme de Clécia Madalena de Oliveira, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal na época dos fatos. Clécia Madalena teria reclamado ao seu suposto amante, João Beltrão, que a vítima estaria, insistentemente, assediando-a, fato que lhe teria causado aborrecimentos.

Daniel Luiz da Silva Sobrinho, Eufrásio Tenório Dantas, Paulo Nei Moraes, Paulo Pereira dos Santos e Valdomiro dos Santos Barros, supostos autores materiais do crime que teriam armado a execução da vítima, existiria uma relação de proximidade com o deputado João Beltrão, de amizade ou por vínculo de trabalho/prestação de serviços.

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