Durante a entrevista, Dirceu afirmou: “Muitas vezes, se fala que ela pode ser candidata no lugar do Bolsonaro. Eu não subestimaria a Michelle como candidata, porque o bolsonarismo é uma força.” Ele prosseguiu analisando outros possíveis candidatos para 2026, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e os governadores do Paraná, Ratinho Jr (PSD), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Além disso, o ex-ministro defendeu a atuação de Janja, a atual primeira-dama, como conselheira do presidente Lula. Ele questionou se as críticas direcionadas a ela são motivadas por “preconceito e machismo”, destacando a importância de sua agenda em questões como igualdade de gênero, antirracismo e meio ambiente.
Dirceu também falou sobre o projeto de poder do PT, afirmando que a legenda poderia governar o Brasil por mais 12 anos, mas ressaltou que apenas a esquerda não seria suficiente para viabilizar a continuidade do governo. Ele ainda destacou que o movimento teria se concretizado e o PT teria governado o país por 20 anos se a ex-presidente Dilma Rousseff não tivesse sofrido impeachment.
Por fim, quando questionado sobre uma eventual candidatura do ministro Fernando Haddad à Presidência em 2026, Dirceu foi categórico em defender a reeleição de Lula. Ele afirmou: “Eu não acredito nisso, porque em 2026 nós vamos reeleger o Lula. Pelo menos do meu ponto de vista, nosso objetivo é governar com o Lula oito anos. Quem será o sucessor em 2030? Pelo amor de Deus, discutir isso agora é uma insanidade política.”