INTERNACIONAL – Entrega aérea de alimentos dos EUA para Gaza ainda não atende às necessidades da população faminta, alertam agências humanitárias

Em uma missão humanitária sobrevoando a Faixa de Gaza, um avião C-130 da Força Aérea dos Estados Unidos lançou alimentos para a população faminta que sofre com as consequências da guerra entre Israel e o Hamas. A vista do alto revelou um cenário desolador de edifícios destruídos, ruínas carbonizadas e colunas de fumaça subindo das ruínas, resultado de ataques israelenses em resposta a uma ofensiva do Hamas iniciada no dia 7 de outubro.

A tripulação do avião cortou as cordas dos paletes de ajuda e liberou pacotes com paraquedas, contendo alimentos e garrafas de água, para serem distribuídos na região norte de Gaza, onde as necessidades humanitárias são mais urgentes. Apesar do esforço dos militares dos EUA, a quantidade de ajuda fornecida ainda representa apenas uma fração das necessidades da população de 2,3 milhões de palestinos na Faixa de Gaza.

Grupos de ajuda humanitária alertam que os lançamentos aéreos têm limitações em termos de eficácia na distribuição dos suprimentos, destacando a importância do transporte terrestre para alcançar aqueles que mais necessitam. A impossibilidade de garantir que os suprimentos aéreos cheguem às mãos certas é um desafio enfrentado pelos esforços internacionais de ajuda humanitária.

Enquanto os países e agências de ajuda tentam aumentar o fluxo de alimentos e suprimentos vitais por meio de operações terrestres e marítimas, a Casa Branca pressiona Israel para permitir maior acesso às entregas por terra. Israel, por sua vez, nega restringir a ajuda humanitária, atribuindo responsabilidade pelo gerenciamento inadequado da distribuição à ONU.

Antes do conflito, Gaza recebia a entrada de 500 caminhões por dia, mas atualmente apenas o sul da região conta com o fornecimento de ajuda terrestre, através das passagens de Rafah no Egito e de Kerem Shalom em Israel. A necessidade de assistência humanitária em Gaza é urgente e a coordenação entre os países e organizações é fundamental para atender às demandas da população afetada pela guerra e pela destruição.

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