Inicia-se o processo de desconstrução da imagem política em AL

Ontem, 07, o ministro do Turismo e deputado federal licenciado, Marx Beltrão (PMDB), foi alvo do que se pode chamar de ‘desconstrução da imagem pública’ aqui no Estado de Alagoas.

As denúncias feitas pelo Fantástico conotando o desvio de mais de R$ 40 milhões de recursos da Educação, durante o tempo em que Beltrão esteve à frente da Prefeitura de Coruripe, entre 2011 e 2012, segundo o que foi relatado no programa, é um caso em que o próprio Marx já disse defender ‘que os fatos sejam apurados com correção e sem interferência política’.

Após cinco anos e, em breve ano pré-eleitoral, rememora-se o assunto que “estar sob investigação” sem haver nenhum processo contra os envolvidos. Ou seja, o Fantástico ‘requentou’ um fato para chamar atenção para um outro assunto: a eleição de 2018.  

“Vale ressaltar que quase cinco anos após o início da investigação nenhuma denúncia foi apresentada. É importante ressaltar, em sua gestão à frente do município a educação pública se tornou uma referência em Alagoas, tendo obtido a maior nota estadual pelo IDEB. Marx Beltrão defende que os fatos sejam apurados com correção e sem interferência política. Ele reafirma o seu compromisso com a ética e as boas práticas de gestão e garante que não irá se acovardar diante de acusações infundadas na tentativa de confundir a sociedade em ano eleitoral”, diz a nota enviada pela assessoria.

No entanto, os bastidores da política alagoana é feita também de “escritórios” que planejam a derrocada daqueles que – assim como o ministro do Turismo – crescem politicamente ganhando força para uma disputa eleitoral.

Se observamos alguns dos pleitos já ocorridos em Alagoas, a cada período eleitoreiro há um alvo em favor daqueles que querem dominar o Estado de Alagoas, sem que haja adversários fortes, bem como, para que os “donos do PODER” permaneçam no domínio político por anos.

Sempre ouvi dizer que – em Alagoas – político que se destaca mais que os poderosos corre o risco de ser lapidado pela chamada “máquina de moer gente” em detrimento do próprio PODER.

De fato, a decisão para todo esse processo político é do eleitor nas urnas.

Quanto ao ministro Marx Beltrão, que não responde a qualquer inquérito relativo à investigação citada na matéria, ele afirma que continuará fazendo seu trabalho como ministro e deputado federal, em Brasília, trazendo sempre recursos e investimentos para Alagoas.

Portanto, o ano de 2018 é definitivo para reacender ainda os acontecimentos das Operações da Polícia Federal (PF), Ministério Público Estadual (MPE) e tantas outras que ganharam repercussão na mídia.

Sem falar, claro, da Operação Lava Jato que será uma das mais lembradas eleitoralmente.

Já a decisão de quem vai ocupar qualquer cargo eletivo, em 2019 ou não, é do povo nas urnas de outubro.

Por fim, sabe-se que a política alagoana, entretanto, é a política do jogo baixo, da ganância pelo Poder, da desconstrução da imagem e da maneira antiquada que se faz o “joguinho eleitoral” em terras alagoanas.

É o jogo sendo jogado – em tempo – para não perder o tempo/momento.

Que o povo responda nas urnas e julgue os verdadeiros culpados!

Com informações : Kleverson Levy

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