A Dra. Alexandra Ludugero, hematologista e gerente médica do Hemoal, explicou que a instituição também realiza a fenotipagem do concentrado de hemácias e aférese de plaquetas, utilizados no tratamento dos pacientes com leucemia. Após o diagnóstico, os pacientes são encaminhados para um Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) para o tratamento, que pode incluir quimioterapia, terapia-alvo, imunoterapia, radioterapia e transplante de células-tronco.
Os sintomas da leucemia incluem cansaço, anemia, infecções repetidas, hematomas, sangramentos frequentes, dores nos ossos, vômitos e aumento dos gânglios linfáticos. A doença se origina na medula óssea, onde ocorre a produção de células sanguíneas, devido à proliferação de células anormais.
A especialista ressaltou a importância da doação de medula óssea para pacientes que precisam de transplante como única chance de cura. O Hemoal cadastrou 2440 novos candidatos à doação em 2023, enfatizando a escassez de doadores compatíveis e a necessidade de aumentar o banco de doadores.
Para se tornar um doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doenças infecciosas, neoplásicas ou hematológicas. Os interessados podem procurar o Hemoal para realizar o cadastro, que envolve a coleta de sangue e a assinatura de um termo de consentimento.
O transplante de medula óssea é um gesto de amor ao próximo, e quanto mais doadores estiverem disponíveis, maiores serão as chances de compatibilidade com pacientes necessitados. Portanto, a conscientização e a solidariedade são fundamentais nessa luta contra a leucemia e outras doenças do sangue.