Grupo de reféns libertados do Hamas chega a Israel em acordo de trégua temporária na Faixa de Gaza; negociações continuam.

O grupo de reféns capturados pelo Hamas em território israelense durante o ataque de 7 de outubro foi libertado e está a caminho de se reunir com seus familiares em Israel. O acordo que possibilitou a libertação dos reféns também estabeleceu uma trégua temporária na Faixa de Gaza. Este grupo de reféns, composto por 24 pessoas, incluindo 13 israelenses, 10 tailandeses e uma pessoa das Filipinas, foi entregue à Cruz Vermelha em Gaza e cruzou a fronteira com o Egito antes de seguir para Israel. Após 49 dias de cativeiro, eles foram transportados para vários hospitais diferentes, onde aguardam para se reunir com os familiares.

De acordo com relatos do jornal israelense Hareetz, nove dos 13 israelenses foram encaminhados ao Centro Médico Infantil Schneider, em Petah Tikva, todos em boas condições de saúde, enquanto os quatro restantes foram atendidos em outros hospitais. Os tailandeses e o filipino foram levados ao Centro Médico Shamir (Assaf Harofeh), em Be’er Yaakov, para avaliação médica, e também foram declarados saudáveis, segundo o jornal Times of Israel.

Essa libertação marca o início do cumprimento do acordo de cessar-fogo de quatro dias na região, mediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito. Como parte do acordo, as autoridades israelenses libertaram 39 palestinos, incluindo menores de idade e mulheres, que estavam na prisão de Ofer, em Israel. No entanto, os libertados desta sexta-feira são apenas uma parte dos 50 reféns que devem ser devolvidos a Israel nos próximos dias, como parte do acordo.

Está previsto que um total de 150 presos palestinos sejam libertados, a maioria dos quais deverá ir para a Cisjordânia, e não para a Faixa de Gaza. Segundo informações do jornal Haaretz, a lista contendo os nomes dos reféns a serem libertados no sábado já foi entregue às autoridades de Israel. A troca está prevista para acontecer antes das 16h pelo horário local.

Este episódio segue meses de conflito entre Israel e Hamas, que resultou em milhares de mortes, deslocamentos em massa e destruição. O Hamas atacou o território israelense em outubro, resultando em civis mortos e reféns sequestrados. Em retaliação, Israel realizou bombardeios e operações terrestres no enclave palestino. A ONU estima que a guerra tenha forçado quase 1,7 milhão dos 2,4 milhões de habitantes do enclave a se deslocarem.

Como visto, a situação ainda está em andamento e pode haver mudanças. A comunidade internacional continua atenta para a evolução deste conflito e a possibilidade de um acordo duradouro que traga paz e estabilidade para a região.

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