Grupo de Apoio à Adoção da 28ª Vara Cível orienta futuros pais em AL

A engenheira geóloga Regla Massahoud e seu esposo, Luiz Carlos Massahud, relatam como o auxílio dos profissionais e voluntários do Grupo de Apoio à Adoção de Alagoas da 28º Vara Cível da Capital – Infância e Juventude – foi fundamental para a adaptação com o filho adotivo, Jadson, de 11 anos. Com a guarda provisória terminando em junho, o casal já declarou que quer ficar com a guarda definitiva do menino.

Criado no dia 25 de maio de 2016 em Alagoas, o Grupo de Apoio conta com assistentes sociais, psicólogos e psicopedagogos, por exemplo, e é responsável por avaliar os interessados em adotar e produzir um relatório contendo informações importantes para embasar a decisão da juíza Fátima Pirauá, titular da unidade, sobre o pedido de adoção.

“Todas essas pessoas [envolvidas com o grupo] tem um papel fundamental para nós. Eles têm nos visitado, nos orientado. Sem a ajuda deles, talvez gente tivesse tido mais erros do que acertos”, comentou Regla Massahoud, cubana que mora há oito anos no Brasil e é professora efetiva da Universidade Federal de Alagoas desde 2012.

Jadson, que vivia em um abrigo no município de Campo Alegre, compartilha seus dias com o casal desde dezembro de 2017, quando a juíza concedeu a guarda provisória do menino.

“A escolha da escola, o modo dele se comportar conosco. Foi um processo de adaptação de nós a ele e ele a nós. E a cada contratempo, o grupo nos acompanhou”, diz Regla, para quem o grupo representa um “suporte bastante importante para os futuros adotantes e para quem não teve filhos”.

O casal reconhece que sua rotina mudou para melhor depois da chegada do Jadson. Bastante atarefada, Regla precisou se desvencilhar de alguns afazeres para ofertar a melhor assistência possível, o que inclui preparar seu material escolar, levá-lo à escola, acompanhar suas tarefas escolares, brincar e sair para passear. “Ele tem nos ajudado nisso”, reforça.

“Adoção significa amor, mas também formação de caráter. Acho que amor sozinho não é suficiente. É preciso uma doação de tempo e de vontade de querer contribuir com a formação de uma pessoa. A gente ama, mas tem que colocar alguns limites, lembrando que está formando uma pessoa, com rigor, mas com amor”, explicou a mãe de Jadson.

Ascom – 24/05/2018

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