O governador expressou sua intenção de não apenas assentar os agricultores familiares, mas também oferecer condições para uma vida mais digna e próspera no campo. Ele defendeu a importância da execução de políticas públicas que promovam a geração de emprego e renda nas comunidades rurais, citando como exemplo as feiras agrárias promovidas em Alagoas. Segundo o governador, a transferência da titularidade das áreas reivindicadas é uma pauta prioritária de sua administração.
O secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Gabriel Albino, detalhou o status dos processos de transferência de cada um dos imóveis inseridos na pauta, destacando aqueles que estão próximos de serem concluídos, como o caso da Fazenda Nossa Senhora de Guadalupe, no município de Igaci. De acordo com o presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva, a iniciativa beneficiará cerca de 15 famílias ligadas à Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Durante a reunião, também foram debatidas questões das terras da massa falida do Grupo Laginha, com o representante da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Lúcio Gomes, buscando esclarecer os pontos do campo legal que limitam a atuação do Governo de Alagoas no maior processo falimentar do país. Para atender às demandas das cerca de 3 mil famílias residentes na localidade, o governador Paulo Dantas se comprometeu a articular uma composição com o Governo Federal, através do Incra Nacional.
O encontro contou também com a participação da secretária Carla Dantas (Agricultura), o secretário Felipe Cordeiro (Gabinete Civil), que preside o Comitê de Reforma Agrária; a secretária executiva de Agricultura Familiar, Renata Andrade; o presidente da OAB, Vagner Paes, o superintendente do Patrimônio da Seplag, Jonathan Araújo, e o chefe do setor de Monitoramento de Programas e Projetos do Iteral, Milton Melo. Além de representantes do MLST, MST, MLT, FNL, Terra Livre, MTL e CPT.