Segundo o ministério, essa é uma abordagem comum dos países anfitriões de grandes eventos internacionais. A França já enviou seu próprio contingente para outros eventos esportivos, como a Copa do Mundo do Catar e o Campeonato Mundial de Rugby. Além dos policiais, o Ministério da Defesa também pediu a colaboração de militares estrangeiros para auxiliar em tarefas específicas, como equipes de cães farejadores.
Com um planejamento que envolve cerca de 45 mil forças policiais e de segurança, 20 mil agentes de segurança privada e 15 mil militares atuando diariamente durante os Jogos Olímpicos, a França busca garantir a tranquilidade de seus cidadãos e visitantes. Até o momento, 35 países já responderam positivamente ao pedido de assistência, incluindo Israel e Estados Unidos, que enviarão suas próprias capacidades de segurança.
Portugal também está entre os países que contribuirão com forças para os Jogos de Paris, com soldados especializados em detecção de explosivos e combate a ataques terroristas. Alemanha, Reino Unido, Itália e outros aliados europeus também se comprometeram em enviar policiais para auxiliar na patrulha das ruas durante o evento.
Com a expectativa de receber até 15 milhões de visitantes, a segurança é o maior desafio para os organizadores dos Jogos de Paris, em uma cidade que já foi alvo de ataques terroristas. A cerimônia de abertura, prevista para acontecer às margens do rio Sena, representa um dos momentos mais críticos em termos de segurança.
O governo francês está atento às ameaças e ao aumento da postura de segurança, especialmente após o recente ataque em uma sala de concertos em Moscou, reivindicado pelo Estado Islâmico. Com a decisão de elevar o nível de alerta de segurança, as autoridades francesas estão trabalhando para garantir a proteção de todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos de Paris.