Forças Armadas dos EUA e Reino Unido lançam ataques aéreos contra milícia houthi no Iêmen em retaliação à morte de militares.

As forças armadas dos Estados Unidos e do Reino Unido intensificaram as ações militares no Oriente Médio, realizando uma nova série de ataques aéreos contra a milícia houthi no Iêmen. Essa ação parece ser uma resposta aos bombardeios iniciados na sexta-feira contra alvos ligados ao Irã na Síria e no Iraque, após a morte de três militares americanos na Jordânia, em um incidente creditado a um grupo militar aliado de Teerã.

De acordo com o comunicado conjunto emitido pelas forças armadas americanas e britânicas, 36 alvos dos houthis foram atingidos em 13 localidades dentro do Iêmen. Os alvos incluíram centros de comando e controle, unidades de armazenamento de munições e mísseis, bem como armas usadas para ataques a navios que trafegam pelo Mar Vermelho. Imagens publicadas em redes sociais mostram explosões na capital, Sana.

Os ataques atingiram as regiões de Sana, Hajjah, Dhamar e al-Bayda, áreas controladas pelos houthis, além de posições próximas à cidade portuária de Hodeidah. Segundo relatos da imprensa local, os alvos eram “ligados ao Irã”, o que reforça a ligação com os bombardeios realizados contra milícias pró-Teerã no Iraque e na Síria.

Além disso, o Comando Militar Central dos EUA confirmou que foram realizados ataques “de autodefesa contra seis mísseis de cruzeiro dos houthis preparados para serem lançados contra navios no Mar Vermelho”. Segundo o comunicado, essa ação visava proteger a liberdade de navegação e garantir a segurança das águas internacionais para a Marinha dos EUA e navios mercantes.

Os houthis, apoiados pelo Irã, têm realizado ataques contra navios que passam pelo Mar Vermelho, alegando que isso faz parte do seu apoio à luta dos palestinos em Gaza. Essa situação levou os Estados Unidos a formar uma coalizão naval para incrementar a segurança na área e realizar ataques contra as posições dos houthis. No entanto, os ataques continuam, e a milícia afirma que só interromperá suas ações quando houver um cessar-fogo em Gaza.

Com o aumento das tensões no Oriente Médio, os EUA e o Reino Unido reforçam sua presença militar na região e continuam a realizar ações para conter as atividades da milícia houthi. O cenário permanece incerto, e a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desses conflitos.

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