FMI estima expansão de 1,1% no PIB da Colômbia em 2024 e recomenda reformas para impulsionar o setor privado-Medidas para fortalecer a produtividade e garantir estabilidade fiscal são sugeridas pela diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou recentemente suas previsões para a economia da Colômbia, estimando que o Produto Interno Bruto (PIB) do país terá um crescimento de 1,1% este ano, com uma queda gradual na inflação, atingindo cerca de 5% ao ano até o final de 2024. Além disso, o déficit na conta corrente deve se estabilizar em torno de 3% do PIB em 2022.

Segundo os técnicos do FMI, a economia colombiana está se recuperando após uma forte desaceleração em 2023, impulsionada pelas políticas macroeconômicas adotadas nos últimos dois anos. Eles afirmam que a atividade econômica e a demanda interna do país estão atingindo níveis mais sustentáveis, e que essa tendência deve se manter ao longo de 2024.

No entanto, os especialistas alertam para possíveis riscos externos, como tensões geopolíticas e condições financeiras globais mais apertadas. Além disso, fatores internos, como um possível El Niño mais forte, demanda privada fraca e incertezas em relação às reformas, também representam desafios para a economia colombiana.

As recomendações da diretoria do FMI para a Colômbia incluem a implementação de reformas para aumentar a produtividade e atrair investimentos do setor privado. Eles sugerem que o país promova reformas na saúde, previdência e mercado de trabalho, mantendo a estabilidade fiscal e financeira e buscando equilíbrio entre equidade e eficiência.

Além disso, as autoridades colombianas são encorajadas a fortalecer a governança, transparência e a prevenção da corrupção. O FMI elogia os esforços do país em reduzir a dependência de produtos como petróleo e carvão, destacando a importância de um plano de transição energética e diversificação das exportações.

Em resumo, as projeções do FMI apontam para uma recuperação da economia colombiana, mas alertam para os desafios que o país ainda enfrenta, recomendando medidas para garantir um crescimento sustentável e equilibrado. As discussões bilaterais entre o FMI e os países-membros continuarão a ser realizadas anualmente, de acordo com suas políticas internas.

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