Sem deixar herdeiros diretos, Senna deixou uma fortuna significativa, sendo seu sobrinho Bruno Senna, filho de sua irmã Viviane, um dos principais beneficiados. Bruno sempre teve uma relação próxima com seu tio, que o inspirou a seguir os passos no mundo automobilístico. A admiração por Senna era evidente, e Bruno encontrou na corrida sua vocação.
Iniciando sua carreira na Formula 3 e na GP2, Bruno finalmente chegou à Formula 1 em 2010, representando a equipe Hispania. Apesar da pressão de carregar o sobrenome famoso, Bruno não conseguiu obter os resultados esperados nas temporadas que competiu. Passando pela Williams, a equipe que Senna defendia quando faleceu, Bruno não conseguiu se firmar na categoria principal do automobilismo.
Após sua passagem pela Formula 1, Bruno Senna encontrou sucesso no Campeonato Mundial de Endurance, tornando-se o primeiro brasileiro a vencer desde 1987. Posteriormente, ele também competiu na Formula E antes de se aposentar das pistas. Atualmente, Bruno faz parte da Airspeeder, dedicada à criação de uma competição de carros voadores utilizando drones de alto desempenho, seguindo os passos de seu tio em sua paixão pela parte mecânica.
Mantendo-se ligado ao mundo das corridas, Bruno Senna atua como piloto de desenvolvimento na Airspeeder e é o embaixador global da McLaren. Sua jornada no automobilismo, ainda que distinta da de Ayrton Senna, demonstra o impacto duradouro que o legado do tricampeão mundial deixou em sua família e no esporte.