Favorita Espanha enfrenta o Irã, que é capitaneado por portugueses que vão tentar surpreender

Portugal está novamente no caminho da Espanha na Rússia. Não, não é notícia velha. Hoje, em Kazan, os espanhóis enfrentam o Irã, às 15h, pela segunda rodada do Grupo B. Mas, por trás da seleção iraniana, melhor equipe da Ásia, está um grupo de portugueses, chefiado por Carlos Queiroz, que pretende imitar seus conterrâneos e surpreender a favorita da chave no Mundial.

O técnico espanhol Fernando Hierro sabe o que o espera. Por pouco não foi treinado por Queiroz, que assumiu o Real Madrid em meados de 2003. O ex-capitão merengue encerrou a carreira no clube no início daquele ano.

— Conheço muito bem o Carlos há muito tempo. É um homem com quem dá gosto de falar de futebol. São sete anos de um trabalho fantástico no Irã. É um cara extraordinário — rasga de elogios Hierro, que, porém, não quer que a partida seja um duelo entre os técnicos: — Nós estamos sentados no banco para que tudo suceda da melhor forma possível, mas são eles que fazem a diferença.

O auxiliar do Irã também é um velho conhecido dos tempos de Campeonato Espanhol. O luso-cabo verdiano Oceano de Cruz, na temporada de 1993-94, então jogador da Real Sociedad, cavou a expulsão de Hierro, que saiu aos berros com o árbitro Garcia Redondo — hoje chefe de imprensa da seleção espanhola em Krasnodar.

Fúria promete manter seu estilo

A maneira de jogar do Irã é muito clara: marcação extrema, cruzamento alto para o jovem atacante Azmoun — reconhecido pela impulsão e cabeceio — e a bola parada. Nem por isso Fernando Hierro vai mudar o jogo espanhol. Como o treinador disse, o estilo de sua seleção “é inegociável”. O contundente toque de bola é a saída para bater o rival, comandado por Queiroz desde 2011, que nos últimos 19 jogos só levou cinco gols. E fez 37, sendo 16 na bola parada, atesta o Extra.

— É um time com ideias de muito claras. Tem um conceito pronto e bem trabalhado, além de um nível físico muito poderoso. Vai nos dar muita dificuldade — diz Hierro.

O técnico Carlos Queiroz aposta na coletividade:

— Não temos super-homens como eles, mas juntos podemos fazer coisas boas.

20/06/2018

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