Família de empresário morto por tiro de fuzil pede transferência de PM acusado para unidade prisional adequada.

A família do empresário Marcelo Leite, que faleceu após ser atingido por um tiro de fuzil durante uma abordagem policial em Arapiraca, tomou uma atitude nesta sexta-feira, 15. Eles protocolaram na Justiça um pedido para que o PM Jilfran Santos Batista, que está preso preventivamente no 3° Batalhão da Polícia Militar, seja imediatamente transferido para uma unidade prisional.

Os advogados da família argumentam que o 3° BPM não possui estrutura adequada para manter presos provisórios e, portanto, não seria o local apropriado para a permanência de Jilfran em prisão preventiva. Eles também solicitam que o presídio militar seja oficiado para confirmar a chegada do réu em suas dependências dentro de um prazo de 24 horas.

A prisão preventiva de Jilfran Santos Batista foi decretada depois que a Justiça de Alagoas revogou a liberdade provisória do policial, que se tornou réu pela morte de Marcelo Leite. O empresário foi atingido durante a abordagem policial em novembro do ano passado, falecendo no início de dezembro após ser transferido para um hospital em São Paulo.

A decisão do juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara Criminal de Arapiraca, veio após o Ministério Público alegar que Jilfran desobedeceu diversas medidas protetivas ao comparecer em shows e eventos. O magistrado constatou que o policial infringiu os termos de medidas cautelares acordados em juízo, levando à sua prisão preventiva.

Além de Jilfran Santos Batista, outros dois policiais foram denunciados pelo Ministério Público e também se tornaram réus pela morte de Marcelo Leite. Ariel Oliveira Santos Neto e Gustavo Angelino Ventura respondem por fraude processual, enquanto Jilfran é acusado de homicídio.

A família do empresário busca justiça e espera que a transferência de Jilfran para uma unidade prisional contribua para o andamento do processo e para a responsabilização dos envolvidos na morte de Marcelo Leite. A situação continua a gerar repercussão e espera-se que a Justiça cumpra seu papel de garantir um julgamento justo e imparcial para todos os envolvidos.

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