Fábio Farias do Gabinete Civil avalia atuação do governo

Em entrevista, Fábio Farias repercute o êxito das medidas adotadas no início da gestão e das expectativas para o próximo biênio 

Farias afirma que gestão Renan Filho busca agilidade administrativa
Ascom – Gabinete Civil

O secretário chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, em recente entrevista, frisou a importância de valorizar um governo de proximidade, facilitando a interlocução com as instituições e sociedade civil organizada. Entre os destaques da entrevista, Fábio Farias abordou a preocupação do governador Renan Filho com a crise financeira em que assola o país e como os ajustes do início do mandato foram importantes para manter em dia o pagamento do funcionalismo público, ser protagonista na negociação do governo estadual com a renegociação da dívida dos Estados, e mesmo com as dificuldades, os investimentos importantes na Educação, Infraestrutura, Saúde e desenvolvimento econômico, entre outros.

Para Farias, de uma forma geral, o que se pensa, muitas vezes, na atividade pública, não se consegue executar, porque não se tem agilidade administrativa. E é isso que se busca no governo Renan Filho: beneficiar a sociedade de forma mais eficiente possível. Entenda as principais ações governamentais.

Agência Alagoas – Dr. Fábio, com a crise, os recursos federais que já estavam garantidos para Alagoas irão chegar ao Estado como planejado?

FÁBIO FARIAS – As obras estruturantes estão com recursos garantidos, e a parceria com o Governo Federal é essencial, mas não podemos ficar em uma zona de conforto, esperando que a esfera federal resolva as ações do Estado. O Estado precisa ser proativo. E é isso que estamos fazendo.

A.A – Como foi possível fazer aumento da arrecadação e garantir acordos feitos no governo anterior, em meio à crise financeira?

F.F – Além dos ajustes, houve também aumento na arrecadação, um êxito da Secretaria da Fazenda. Nós fizemos ajustes fiscais, em contrapartida, honramos acordos com categorias. Foi feita uma mudança de gestão na Fazenda, ela vai além da arrecadação. Modernizamos sistemas, o Siafe agora, acompanha tudo que entra e sai no Estado, inclusive vinculado ao contrato. Um outro exemplo dos benefícios dos ajustes foi o investimento significativo na segurança pública, resultando em diminuição da violência, integração das forças policiais e a motivação em trabalhar pela causa.

A.A. Como foi possível fazer investimentos na Educação, a exemplo da escola em tempo integral?

F.F – O secretário Luciano Barbosa tem o projeto da escola de tempo integral como prioridade total do segmento. Outro aspecto são os recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] que nos próximos dois anos, com uma gestão organizada, irá permitir que os índices do IDEB melhorem.

A.A – Prospectar empresas para se instalar no Estado também é prioridade do governo estadual. Como serão as expectativas para o desenvolvimento econômico do Estado, nos próximos dois anos?

F.F – Estamos buscando para Alagoas alguns polos. Por exemplo, a cerâmica PortoBelo, considerada a maior do segmento, já está instalada aqui. E com a vinda dela, a SmallGlass, que fabrica o esmalte para o revestimento cerâmico também chegou.  Além de uma indústria de pallet. Além do turismo, que é uma vocação natural de Alagoas. Por isso estamos recebendo investimentos. Tanto no litoral norte, como na região do Rio São Francisco, nos municípiso de Piranhas e Delmiro Gouveia, adiantou Farias. Uma grande novidade é o polo moveleiro. O próximo nicho de mercado que está buscando Alagoas, como sede de investimentos. Trata-se da Caetex, indústria local, com investimentos da Duratex, que produz matéria prima para móveis – uma grande empresa do ramo. Elas já iniciaram um plantio grande de eucalipto, e existem perspectivas reais de dobrar esse plantio. Gerar emprego é outro forte desse ramo.

A.A – Quais as principais mudanças de gestão que serão feitas para os próximos anos.

F.F – Haverá mudanças, mas não podemos adiantar nada do que não esteja publicado no Diário Oficial. As alterações existem, porque um governo tem os perfis adequados para os momentos. Agora no início desse novo biênio, foi verificado a necessidade de mudanças. A base política também é fundamental. Mas, continuamos sendo um governo técnico, incluindo participação de representantes da política do bem.

 Maria Barreiros-Ascom/AL

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