Exército de Israel anuncia 115 soldados mortos na ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, diz fonte militar

Em 27 de outubro, o exército de Israel iniciou uma ofensiva contra o grupo islâmico palestino Hamas na Faixa de Gaza. Desde então, 115 soldados israelenses foram mortos, com 10 mortes ocorrendo somente na terça-feira. Essa foi a data mais mortal para o exército israelense desde o início das operações terrestres. Os combates violentos continuaram intensos, com bombardeios israelenses atingindo várias partes da Faixa de Gaza.

O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que o Hamas está à beira da dissolução, e que as Forças de Defesa Israelenses (FDI) estão ocupando os últimos redutos do movimento palestino. O grupo islamista é acusado pelo governo de Israel de ter deixado 1.200 mortos durante o conflito, além de sequestrar 240 pessoas. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar que destruiu parte significativa de Gaza e resultou na morte de pelo menos 18.200 pessoas, a maioria delas mulheres e crianças.

Organizações humanitárias expressaram preocupações com a situação na Faixa de Gaza, temendo que o território cercado seja dominado por doenças e pela fome. A ONU estima que cerca de 1,9 milhão dos 2,4 milhões de habitantes do território foram deslocados, quase metade deles crianças.

A situação humanitária em Gaza foi descrita como “apocalíptica” pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. A maioria dos hospitais em Gaza foram danificados durante os bombardeios, e a população enfrenta uma escassez severa de água, energia elétrica, alimentos e medicamentos. A agência da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários relatou que apenas 14 dos 36 hospitais de Gaza estão operacionais.

A pressão internacional aumentou, com a Assembleia Geral da ONU convocada para votar nesta terça-feira uma resolução pedindo por um cessar-fogo humanitário em Gaza, após os Estados Unidos vetarem uma resolução similar no Conselho de Segurança na semana passada. Países árabes também se mobilizaram para convocar a sessão da Assembleia Geral, em meio aos crescentes receios de que o conflito em Gaza possa se alastrar para outros países da região.

Enquanto isso, Israel anunciou que abriria mais dois postos de controle para examinar a ajuda enviada à Faixa de Gaza, permitindo a entrada de mais assistência humanitária no território devastado. A guerra em Gaza levantou preocupações sobre a possibilidade de confrontos se espalharem para países vizinhos, dada a intensificação da violência em outras regiões do Oriente Médio. Entretanto, a resolução desta crise continua incerta, com milhares de vidas em jogo e a esperança de uma trégua humanitária se tornando cada vez mais urgente.

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