Na tarde desta sexta-feira, 1º de outubro, o ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, de 68 anos, foi vítima de um assassinato a tiros no Centro de Maceió. Moraes, que já foi figura controversa na política alagoana, enfrentava acusações graves, incluindo corrupção, estupro, assédio e até mesmo um caso de assassinato que chocou a população no final da década de 90.
Em 1997, Adalberon de Moraes foi acusado da morte do assessor parlamentar Jeams Alves dos Santos, da feirante Gizele Suplime dos Santos e do motorista Carlos André Fernandes, além do professor Jorge Bandeira, crime este que teve grande repercussão. A morte do professor teria motivação política, já que ele era crítico da gestão do ex-prefeito.
O professor foi sequestrado, torturado e morto de forma brutal, sendo posteriormente carbonizado dentro de seu próprio carro, na zona rural de Satuba. Apesar das acusações, Adalberon de Moraes sempre negou qualquer envolvimento nos crimes, mas foi condenado a 34 anos de prisão pela autoria intelectual do assassinato do educador.
Libertado para o regime semiaberto, o ex-prefeito tentou retornar à vida política e também se aventurou no ramo empresarial. No entanto, seu passado sombrio parece tê-lo acompanhado até os dias atuais.
O ASSASSINATO
Adalberon de Moraes Barros foi alvejado a tiros dentro de seu veículo no Centro de Maceió, causando comoção entre os moradores da região. Mesmo sendo socorrido, a gravidade dos ferimentos foi fatal, resultando no falecimento do ex-prefeito.
