Ex-governador Garotinho é levado para quartel dos bombeiros

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho está sendo levado para a cadeia no início da tarde desta quarta-feira (22). Inicialmente, a informação era que o ex-governador seria levado para a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, mas posteriormente ele foi levado para o quartel dos bombeiros no Humaitá, na Zona Sul. Garotinho foi preso nesta manhã no apartamento onde no Flamengo, na Zona Sul. Rosinha Matheus, mulher dele e que também exerceu o cargo de governadora do Estado do Rio de Janeiro, foi presa em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

Quando deixou a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na Zona Portuária, por volta das 11h, populares xingaram o ex-governador com gritos de “bandido” e “corrupto”. Ele foi conduzido até o Instituto Médico Legal (IML), no Centro, para fazer exame de corpo de delito. Por volta das 11h30, Clarissa Garotinho, uma das filhas dele, chegou ao local para acompanhar o exame.

Segundo um agente da Polícia Federal, a prisão tem relação com a delação do Ricardo Saud, da JBS. Ao todo, foram expedidos 9 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão pelo juiz eleitoral de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, informa o G1.

Segundo a PF, a ação apura os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.

Rosinha Garotinho foi transferida, por volta das 11h40, da degacia da Polícia Federal para o presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos.

De acordo com a defesa do casal, o objetivo é impetrar um habeas corpus no Superior Tribunal Eleitoral (STE), pedindo a soltura de Rosinha e Garotinho, ainda nesta quarta.

Segundo a Polícia Federal, durante as investigações, foram identificados elementos que apontam que uma grande empresa do ramo de processamento de carnes firmou contrato fraudulento com uma empresa sediada em Macaé para prestação de serviços na área de informática. Ainda segundo a PF, há suspeita que os serviços não eram prestados e que o contrato, de aproximadamente R$ 3 milhões, serviria apenas para o repasse irregular de valores para utilização nas campanhas eleitorais.

Outros empresários também informaram à PF que o ex-governador cobrava propina nas licitações da prefeitura de Campos, exigindo o pagamento para que os contratos fossem firmados.

22/11/2017

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo