Anteriormente conhecida como Pacific Catering de Macaé Comércio de Produtos Alimentícios Eireli, a empresa estava sendo processada pelo governo estadual por uma dívida de R$ 225.238. Após chegar a um acordo para pagamento parcelado desse valor, a ação foi suspensa. No entanto, essa quantia representa apenas uma pequena parte dos R$ 18,2 milhões devidos à Dívida Ativa do Rio de Janeiro. A situação se agrava com a empresa enfrentando seis execuções fiscais relacionadas a impostos não pagos ao estado.
A distribuidora ganhou destaque em novembro do ano passado, quando divulgou vídeos da visita de Eduardo Bolsonaro à sua sede em Macaé e anunciou que o deputado do PL de São Paulo havia se tornado sócio da empresa. Apesar disso, uma investigação demonstrou que o único proprietário da distribuidora é o empresário Júlio César da Costa Lemos, e não Eduardo Bolsonaro.
Essa parceria com o filho do presidente Jair Bolsonaro gerou polêmica e chamou a atenção para a empresa. A presença de Eduardo Bolsonaro nos vídeos divulgados pela distribuidora ressaltou a ligação entre a empresa e a família Bolsonaro, o que causou repercussão nas redes sociais e na imprensa.
O caso levanta questões sobre a transparência e a conduta ética das empresas, especialmente aquelas envolvidas com figuras políticas proeminentes. A situação financeira delicada da empresa, aliada à sua associação com Eduardo Bolsonaro, coloca em xeque a reputação e a credibilidade da distribuidora de vinhos com o rótulo controverso. A repercussão desse caso mostra como as relações entre política e empresariado podem resultar em situações complicadas e gerar debates acalorados.