Conhecido como “SBF” no universo das criptomoedas, Bankman-Fried também foi multado em uma quantia exorbitante de US$ 11 bilhões (equivalente a R$ 55 bilhões na cotação atual), destinada a compensar possíveis prejuízos de clientes afetados por suas práticas ilícitas. Além disso, ele ficará sob liberdade vigiada por três anos como parte das penalidades impostas pelo Ministério da Justiça.
Durante a audiência que resultou em sua sentença, o juiz Lewis Kaplan ressaltou a falta de remorso por parte do jovem em relação aos crimes cometidos, apontando sua conduta perjura e manipuladora durante o processo judicial. Bankman-Fried, de 32 anos, admitiu ter tomado decisões erradas, porém não demonstrou arrependimento genuíno diante das acusações de fraude, conspiração e lavagem de dinheiro das quais foi considerado culpado em novembro.
Apesar da pena de 25 anos de prisão ser substancial, a exigência inicial do promotor Damien Williams era ainda mais severa, pleiteando entre 40 e 50 anos de detenção para o fundador da renomada plataforma de transações de criptomoedas, FTX. A condenação de Bankman-Fried representa um desfecho dramático para um magnata financeiro que ascendeu ao estrelato das criptomoedas em tempo recorde.
O caso do ex-rei das criptomoedas escancara as consequências danosas de praticar fraudes contra clientes e investidores, como destacado pelo secretário de Justiça, Merrick Garland. A saga de Bankman-Fried, que transformou a FTX em uma das principais plataformas de criptoativos do mundo e posteriormente viu seu império ruir, serve de alerta sobre os riscos do mercado financeiro e a importância da transparência e ética nos negócios.
