No entanto, a greve foi considerada ilegal pela Justiça após uma ação ajuizada pelo Estado de Alagoas. O governo estadual alega que a paralisação é abusiva e busca o reconhecimento dessa ilegalidade. Mesmo diante dessa decisão desfavorável, o setor jurídico do Sinteal está trabalhando para recorrer da sentença.
Além disso, foi decidido antecipar a assembleia que estava originalmente marcada para o dia 1° de setembro. Essa antecipação ocorreu porque o governo apresentou uma nova proposta à categoria, o que gerou movimentação e interesse em discutir os termos dessa oferta com os trabalhadores em greve.
Durante a assembleia, os grevistas também votaram a favor de uma agenda de atos que deve se estender até a próxima quarta-feira, dia 6. Uma das manifestações ocorreu ainda nesta terça-feira, quando os manifestantes fizeram uma caminhada até o Palácio República dos Palmares, localizado no Centro de Maceió.
A situação dos trabalhadores da rede estadual de Educação de Alagoas é delicada. Com a greve considerada ilegal, as reivindicações da categoria precisam ser repensadas para garantir a melhoria das condições de trabalho e a valorização dos profissionais da Educação. O diálogo entre o Sinteal e o governo estadual se torna fundamental para buscar um consenso e encontrar soluções que sejam justas e favoráveis a ambas as partes.
É importante ressaltar que a greve é um direito dos trabalhadores, garantido pela Constituição, e deve ser vista como uma forma legítima de manifestação e busca por melhores condições. Nesse sentido, é necessário que o governo estadual esteja aberto ao diálogo e pronto para negociar com a categoria, buscando resolver as questões levantadas pelos servidores e promover melhorias na Educação de Alagoas.