Em assembleia, professores decidem manter greve, apesar da sua ilegalidade determinada pela Justiça.

Os trabalhadores da rede estadual de Educação de Alagoas estão decididos a continuar com a greve que já dura algumas semanas. Em assembleia realizada no Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) nesta terça-feira, 29, a categoria reivindicou a aplicação de 14,95% do piso nacional da Educação, o que vem sendo motivo de descontentamento e mobilização por parte dos servidores.

No entanto, a greve foi considerada ilegal pela Justiça após uma ação ajuizada pelo Estado de Alagoas. O governo estadual alega que a paralisação é abusiva e busca o reconhecimento dessa ilegalidade. Mesmo diante dessa decisão desfavorável, o setor jurídico do Sinteal está trabalhando para recorrer da sentença.

Além disso, foi decidido antecipar a assembleia que estava originalmente marcada para o dia 1° de setembro. Essa antecipação ocorreu porque o governo apresentou uma nova proposta à categoria, o que gerou movimentação e interesse em discutir os termos dessa oferta com os trabalhadores em greve.

Durante a assembleia, os grevistas também votaram a favor de uma agenda de atos que deve se estender até a próxima quarta-feira, dia 6. Uma das manifestações ocorreu ainda nesta terça-feira, quando os manifestantes fizeram uma caminhada até o Palácio República dos Palmares, localizado no Centro de Maceió.

A situação dos trabalhadores da rede estadual de Educação de Alagoas é delicada. Com a greve considerada ilegal, as reivindicações da categoria precisam ser repensadas para garantir a melhoria das condições de trabalho e a valorização dos profissionais da Educação. O diálogo entre o Sinteal e o governo estadual se torna fundamental para buscar um consenso e encontrar soluções que sejam justas e favoráveis a ambas as partes.

É importante ressaltar que a greve é um direito dos trabalhadores, garantido pela Constituição, e deve ser vista como uma forma legítima de manifestação e busca por melhores condições. Nesse sentido, é necessário que o governo estadual esteja aberto ao diálogo e pronto para negociar com a categoria, buscando resolver as questões levantadas pelos servidores e promover melhorias na Educação de Alagoas.

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