Além disso, a empresa também irá realizar o pagamento de R$ 14,19 bilhões referentes a compromissos assumidos anteriormente, levando em consideração o lucro de 2023 e a política de remuneração aos acionistas. Com isso, o total a ser distribuído por ação preferencial e ordinária é de R$ 2,8949567, sendo R$ 1,44747835 por parcela.
A decisão foi aprovada durante a assembleia geral ordinária desta quinta-feira (25), na qual também foi discutida a remuneração aos acionistas prevista para o exercício social de 2023. Até o momento, a Petrobras já distribuiu R$ 58,21 bilhões, e com os novos repasses programados, o total chegará a R$ 94,35 bilhões.
O impasse em relação ao pagamento dos dividendos extraordinários remonta a março, quando o Conselho de Administração da Petrobras anunciou a retenção de R$ 43,9 bilhões desses valores, devido à previsão de novos investimentos. Essa decisão gerou repercussões tanto no mercado financeiro quanto na esfera política, culminando em uma queda de cerca de 10% nas ações da Petrobras em um único dia.
Após uma reunião do Conselho de Administração realizado na sexta-feira (19), a empresa revisou sua decisão e aprovou o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários. Com base no atual cenário de financiamento dos projetos da Petrobras, a empresa voltou atrás e decidiu distribuir os valores, auxiliando no aumento da confiança de acionistas e investidores.
O calendário de pagamento estabelece que a primeira parcela seja repassada no dia 20 de maio para acionistas na B3 e no dia 28 de maio para detentores de ADRs. Já a segunda parcela está agendada para 20 de junho para acionistas na B3 e para 27 de junho para detentores de ADRs.
