ECONOMIA – Ministro da Fazenda admite falta de consenso no encerramento do G20, mas destaca sucesso da trilha financeira

Na noite da última quinta-feira, durante o encerramento do G20 em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, na qual destacou a falta de consenso entre os países do bloco para elaborar um comunicado conjunto sobre o evento. O encontro reuniu ministros de finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países participantes.

Fernando Haddad explicou que, apesar do consenso em relação aos temas discutidos na trilha financeira, a questão dos conflitos geopolíticos gerou discordância entre os participantes. O ministro enfatizou que os temas relativos aos conflitos não foram abordados nas discussões da trilha financeira e, por isso, não houve consenso em relação a eles.

No entanto, Haddad tranquilizou a imprensa ao informar que um documento será publicado nas próximas horas no site do Ministério da Fazenda, uma vez que o Brasil ocupa a presidência do bloco nesse momento. O ministro ressaltou que o comunicado a ser divulgado refletirá o consenso alcançado na trilha financeira e que, apesar das divergências, houve êxito nas discussões nesse âmbito.

Além disso, Fernando Haddad mencionou o compromisso do Brasil em concluir a presidência do G20, enfatizando a importância dos pilares 1 e 2 da OCDE, que tratam da distribuição dos direitos de tributação sobre os lucros das multinacionais entre os países e da implementação de uma tributação mínima global para essas empresas.

Durante o encontro do G20 em São Paulo, Haddad também propôs um terceiro pilar: a tributação sobre os bilionários. O ministro destacou a necessidade de debater essa questão, reconhecendo que nem todos os países enfrentam desafios semelhantes em relação à tributação.

Em suma, apesar das divergências sobre determinados temas, o ministro Fernando Haddad enfatizou o sucesso da reunião do G20, especialmente no que diz respeito à trilha financeira, e reafirmou o compromisso do Brasil em buscar soluções para questões que ainda geram dissensões entre os países participantes.

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