O dólar comercial encerrou a quarta-feira (1º) sendo vendido a R$ 4,973, representando uma queda de R$ 0,068 (-1,36%). Durante a abertura do mercado, a cotação permaneceu estável, mas logo começou a despencar após a abertura dos mercados norte-americanos, fechando próximo das mínimas do dia.
Com o desempenho de hoje, a moeda dos Estados Unidos está no seu menor valor desde o dia 25 de setembro, quando havia fechado em R$ 4,96. Neste ano, o dólar acumula uma queda de 5,81%.
No mercado de ações, o dia foi marcado por uma recuperação significativa. O índice Ibovespa, da B3, fechou com alta de 1,69%, atingindo 115.053 pontos. Esse é o nível mais alto desde o dia 17 de outubro.
Essa melhora nos mercados financeiros ocorreu devido à decisão do Federal Reserve (Banco Central norte-americano) de manter os juros básicos entre 5% e 5,25% ao ano. Apesar da expectativa de que a taxa aumentasse antes do fim do ano, o presidente do Fed, Jerome Powell, adotou uma postura cautelosa e não indicou explicitamente a intenção de elevar os juros.
Essa expectativa de taxas menores em economias avançadas estimula a migração de recursos para países emergentes, como o Brasil. Isso acontece porque os investidores buscam alternativas mais rentáveis após a queda nas taxas de títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo.
Vale ressaltar que, apesar do conflito entre Israel e o grupo Hamas, o mercado financeiro ainda não sofreu grandes turbulências. Especialistas apontam que, a menos que o conflito se alastre pelo Oriente Médio, é improvável que a produção de petróleo seja afetada.
A Agência Brasil, seguindo sua política de publicar matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em ocasiões extraordinárias, não divulgou informações diárias sobre a cotação do dólar e o nível da bolsa de valores.
Em suma, buscando a estabilidade econômica, o mercado financeiro teve um dia de alívio após a decisão do Fed de não mexer nos juros, gerando uma queda no valor do dólar e uma alta na bolsa de valores.