A cotação do dólar operou próximo à estabilidade durante a abertura dos negócios, mas começou a despencar no fim da manhã, coincidindo com o início das operações do mercado norte-americano. Esse desempenho resultou na menor cotação da moeda norte-americana desde o dia 29 de setembro. Vale ressaltar que há duas semanas, o dólar chegou a atingir o patamar de R$ 5,17, acumulando agora uma alta de apenas 0,2% em outubro. No acumulado de 2023, a moeda registrou uma queda de 4,6%.
Já no mercado de ações, o dia também foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 116.534 pontos, apresentando uma alta de 0,67%. Apesar de ainda não ter recuperado os 117 mil pontos alcançados na última quinta-feira (12), o índice acumulou uma alta de 2,07% desde o início da semana passada.
O otimismo externo foi predominante no mercado global. O Banco Central da China realizou uma injeção de dinheiro na economia do país, o que resultou no aumento dos preços de diversas commodities metálicas, beneficiando, dessa forma, países emergentes como o Brasil.
Nos Estados Unidos, a perspectiva positiva com relação aos lucros das empresas impulsionou as bolsas de valores. Além disso, os juros de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano caíram, o que consequentemente levou à diminuição das taxas no mercado futuro brasileiro. Esse cenário teve um impacto positivo nas ações das empresas varejistas no Brasil, além de provocar uma queda no dólar em todo o mundo.
Apesar do agravamento do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, o mercado financeiro ainda não sofreu turbulências significativas. Isso se deve ao fato de que, a menos que haja uma disseminação do conflito por todo o Oriente Médio, o mesmo tem um impacto limitado na produção de petróleo.
Por fim, é importante ressaltar que a Agência Brasil publica matérias sobre o fechamento do mercado financeiro somente em ocasiões extraordinárias, não disponibilizando informações diárias sobre a cotação do dólar e o nível da bolsa de valores.
*Com informações da Reuters.
