O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,059, representando uma valorização de R$ 0,044 (+0,87%). Durante toda a sessão, a cotação da moeda norte-americana permaneceu em alta, atingindo o pico de R$ 5,07 por volta das 16h. Esse é o maior valor registrado desde 13 de outubro do ano passado.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 126.990 pontos, marcando uma queda de 0,87%. Esse desempenho foi puxado principalmente pelas ações do setor bancário, que registraram recuos significativos.
A alta do dólar foi observada em diversos países, após a divulgação de que a atividade industrial nos Estados Unidos superou os 50 pontos pela primeira vez desde setembro de 2022. Essa marca de 50 pontos delimita a diferença entre a expansão e o encolhimento da economia.
O fortalecimento da economia norte-americana teve impacto direto no dólar, uma vez que reduz as expectativas de cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos. Com isso, as projeções apontam para um possível corte de juros apenas duas vezes em 2024, o que sinaliza taxas mais elevadas por um período prolongado.
A manutenção de juros elevados em economias desenvolvidas tende a incentivar a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. O aumento da rentabilidade dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados ativos seguros, atrai investidores de todo o mundo, pressionando as moedas locais e os mercados acionários.
Diante desse cenário desafiador, os investidores permanecem atentos às movimentações dos mercados globais e aguardam por novas informações que possam influenciar as negociações nos próximos dias.
