Com um lance que oferecia apenas 0,01% de desconto em relação ao investimento do estado no novo sistema de transporte, o consórcio se comprometeu a uma contraprestação de R$ 8,06 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão. Além desse valor, um aporte inicial de R$ 8,9 bilhões será feito pelo estado.
Durante o período da concessão, o consórcio vencedor deverá investir cerca de R$ 14,2 bilhões e será responsável pelo projeto, financiamento, execução e operação dos serviços do Trem Intercidades Eixo Norte (TIC). A previsão é que o novo sistema de transporte esteja plenamente operacional até 2031.
O Trem Intercidades ligará São Paulo a Campinas em 64 minutos, com paradas em Jundiaí e intervalo de 15 minutos entre trens. Com capacidade para até 860 passageiros, a velocidade média será de 95 km/h, podendo atingir 140 km/h em alguns trechos.
Além disso, o consórcio terá que promover melhorias na Linha 7-Rubi, que já conecta São Paulo a Jundiaí, e implementar o Trem Intermetropolitano (TIM) entre Jundiaí e Campinas, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos. A previsão é que esse sistema esteja operando plenamente até 2029, com trens capazes de levar até 2.048 passageiros cada.
Quanto às tarifas, o edital de concessão prevê um valor médio de R$ 50 ou menos para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas (TIC) e de R$ 14,05 para o serviço parador intermetropolitano (TIM). Já o bilhete da Linha 7-Rubi seguirá a tarifa pública de R$ 5. O novo sistema ferroviário promete trazer mais agilidade e eficiência ao transporte entre as cidades paulistas.
